O que deu de errado? Algo saiu do normal, saiu de rota. Tudo que antes parecia ser certo, se
perdeu.
O tempo nos muda, nos molda, nos
transforma. Algo que era rotineiro, hoje é distância. Distância e lembranças.
Lembranças do que já foi. Fica a saudade. A saudade e a distância. Mas porque?
Onde foi o erro? De quem é o erro? Onde foi que saímos da trilha? Onde foi que
optamos por outro caminho a seguir? Porque saímos, porque nos magoamos, porque
nos afastamos? Muitas perguntas, poucas respostas. Ou muitas respostas, muitas
opções? Opções ou desculpas?
Mas por que? Tudo tem um por que.
O por que eu não sei. Quem que sabe? Mas tem. Dizem que tem.
Queria entender o sobrenatural, o
amanhã, o futuro. Mas também voltar ao passado e conversar com Confúcio,
Sócrates, Platão, Marco Aurélio, Maquiavel, enfim, ter um “lero” com o “só sei
que nada sei” de Sócrates. Ver em que estado emocional ele estava, será que
estava em casa, em uma mesa de bar, na igreja ou na boêmia?
Porque pegamos as frases
impactantes desses filósofos e só? Por que não ir mais além e saber o que
originou essas frases? E os poetas? O que pensava Drumond, Vinicius de Moraes,
Mario Quintana no momento de seus versos? Seria um desabafo, um pensamento, uma
rima? Ou seria um grito, um pedido de socorro?
Por que não queremos mais andar
onde ninguém jamais pisou?
O que deu de errado? Algo saiu do normal, saiu de rota. Tudo que antes parecia ser certo, se
perdeu.
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