sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Tudo que antes parecia ser certo, se perdeu...

O que deu de errado? Algo saiu do normal, saiu de rota. Tudo que antes parecia ser certo, se perdeu.

O tempo nos muda, nos molda, nos transforma. Algo que era rotineiro, hoje é distância. Distância e lembranças. Lembranças do que já foi. Fica a saudade. A saudade e a distância. Mas porque? Onde foi o erro? De quem é o erro? Onde foi que saímos da trilha? Onde foi que optamos por outro caminho a seguir? Porque saímos, porque nos magoamos, porque nos afastamos? Muitas perguntas, poucas respostas. Ou muitas respostas, muitas opções? Opções ou desculpas?

Mas por que? Tudo tem um por que. O por que eu não sei. Quem que sabe? Mas tem. Dizem que tem.

Queria entender o sobrenatural, o amanhã, o futuro. Mas também voltar ao passado e conversar com Confúcio, Sócrates, Platão, Marco Aurélio, Maquiavel, enfim, ter um “lero” com o “só sei que nada sei” de Sócrates. Ver em que estado emocional ele estava, será que estava em casa, em uma mesa de bar, na igreja ou na boêmia?

Porque pegamos as frases impactantes desses filósofos e só? Por que não ir mais além e saber o que originou essas frases? E os poetas? O que pensava Drumond, Vinicius de Moraes, Mario Quintana no momento de seus versos? Seria um desabafo, um pensamento, uma rima? Ou seria um grito, um pedido de socorro?

Por que não queremos mais andar onde ninguém jamais pisou?


O que deu de errado? Algo saiu do normal, saiu de rota. Tudo que antes parecia ser certo, se perdeu.

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